Nossos olhos estão acostumados a certos padrões estéticos pela exposição cotidiana ao nosso contexto sociocultural. Tudo que causa estranheza a estes modelos complicam o sistema de interpretação e dificulta o processo de decodificação de uma mensagem.
Estamos acostumados a olhar e interpretar padrões sem precisar pensar muito e, quando este padrão muda, automaticamente há uma perda de interesse em “gastar tempo” para entendimento do que não é familiar ao campo visual e estético.
Quando projetamos uma identidade visual ou estratégia publicitária, devemos levar em conta o contexto em que vivemos e como nosso target interpretará aquilo que estamos expressando com base nos fatores explicados previamente. Comunicar com clareza!
Os criativos desenvolvidos querem inovar tanto que saem do campo do tangível e decifrável para o campo da subjetividade, sendo que o propósito principal, que é comunicar a marca ou enviar uma mensagem, perde completamente o seu senso de direção gerando um ruído absurdo entre o que se quer comunicar e o que o outro entende. Designers viram artistas abstratos e redatores escritores extremamente requintados.
Mas de fato, o que o cliente deseja ver? Algo que mova sua memória afetiva e crie vínculo emocional com o conteúdo, embora ele mesmo não saiba. Mas é essencialmente movido por estes elementos.
Ouvi uma frase em um dos cursos que fiz que dizia “emoção vende mais que promoção”. Isso faz total sentido!
Estar imerso no contexto da tua persona, engajado com ela, é ter elementos fundamentais para criação de um processo de comunicação onde o emissor envia uma mensagem ao receptor sem a existência de ruídos. Simples assim! Você fala e ele entende. Seja com uma simples imagem ou um texto direcionado e de fácil compreensão.
O conteúdo que mais engaja é o life style da marca e de seus propagadores. As pessoas querem mais realidade no meio de tantas produções repletas de gatilhos mentais que prometem atingir em cheio o processo decisório do cliente. Eles podem até dar certo em alguns momentos, mas dependem de um elemento fundamental para isso ocorrer: o funcionamento do cérebro naquele exato momento da recepção da mensagem.
O processo de estímulo é o mais adequado e assertivo para engajar clientes no processo de tomada de decisão. São provocações (ação) que determinam uma reação. Quanto mais próximo disso estivermos, maior certeza teremos que traremos a pessoa certa para o produto certo, eliminando assim uma boa parte de tempo e dinheiro jogado fora repetindo padrões que são ensinados pelos gurus vendedores de curso.
A jornada de captação da atenção não é um processo invasivo, precisa ser consentido e, mais que isso, desejado.
Identifique a jornada do teu cliente. Valide seus gostos e preferências. Faça o básico e simples bem-feito e o resultado será diferente.
Vamos tentar de outra forma? Me chame e falaremos sobre isso.